A ciência do preenchimento possibilita a harmonização facial e corporal sem cirurgia. Para isso foram desenvolvidos implantes líquidos injetáveis no próprio consultório, com anestesia local, sem necessidade de internação. As substâncias preenchedoras são distribuídas com microcânulas, agulhas flexíveis sem ponta, para reduzir o número de hematomas e edemas, o que praticamente anula a necessidade de repouso para recuperação. O procedimento é considerado minimamente invasivo por que apesar de ser realizado internamente, o ponto de entrada é mínimo, do tamanho de uma agulha, não deixando cicatriz.
Existem cinco tipo principais de substâncias preenchedoras liberadas pela Anvisa e cada uma delas possui subtipos para atender necessidades específicas. Cada substância e seus subtipos possuem determinadas especificidades quanto à profundidade de aplicação (abaixo da pele, dentro do músculo ou junto ao osso) e quantidade a ser aplicada, que depende do objetivo de cada tratamento (harmonização, rejuvenescimento, lifting…).
As substâncias preenchedoras estão em constante evolução para minimizar cada vez mais os riscos do preenchimento, que já são reduzidos. Segundo pesquisa apresentada durante simpósio sobre implantes infiltrativos realizado em 2016 que analisou 87.371 procedimentos com PMMA, o índice de reações adversas é de apenas 0,82%, DESDE QUE (1) o tratamento seja realizado por médico com registro válido no conselho de medicina do Estado onde será realizado o preenchimento, (2) em local com alvará da vigilância sanitária para realização de procedimentos médicos e (3) com produtos aprovados pela Anvisa. Técnicas de aplicação também estão em constante evolução como podemos ver através das recentes MDCODES desenvolvida pelo laboratório Allergan e MAP, desenvolvida pela Galderma.
Mas não basta entender só a técnica, é preciso também que o médico tenha conhecimentos sobre harmonização facial: a arte do preenchimento.
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